Bom, gostaria de agradecer pelo espaço, antes de tudo.

Estou aqui pra contar um pouco da minha estória, relatar meu problema e saber a opinião de vocês.

Há um ano e dois meses, namoro uma menina que conheci em Angra dos Reis, RJ. Sou natural do RJ (capital) e ela de Volta Redonda (interior), ela estava de férias na praia e eu estava em Angra à trabalho mas, estava em dia de folga.

Foi “amor à primeira vista”. Nos conhecemos casualmente, nos gostamos de imediato e no dia seguinte, estávamos de volta na mesma praia trocando nosso primeiro beijo.

Alguns meses de distância e “horas contadas” pra estarmos juntos, resolvi não voltar mais pra casa, e sim, ir morar na cidade em que ela mora pra poder continuarmos nossa história. E assim fiz.

Ela é uma menina que foi criada com uma educação muito “antiga”, sim, apesar dela já ter 20 anos, é tratada como se tivesse 15. Tudo é regrado. Raramente pode sair pra curtir alguma balada(comigo) e nosso namoro é aquele de “varanda”, de 18 às 22hs, sábado e domingo e… só, isso sem falar dos pudores e vergonha na cama, mas, é algo que foi o mais fácil de se contornar, e, em pouco tempo ela já estava um pouco mais “solta”.

Temos desentendimentos? Sim, temos… normalmente por algumas bobeirinhas, e, sempre por algum motivo relacionado ao nosso “contato” principal… o telefone. Dias que um liga pro outro e esse não atende, dias que um passa muito tempo sem ligar pro outro.. enfim, bobeiras desse tipo, mas… sem coisas mais graves.

Ela sempre foi um tanto carinhosa. Não aquelas de mandar cartinhas, querer fazer orkut “em comum”… dizer que ama… nem sempre (não o tanto que se gosta de ouvir, mas, sim, fala… normalmente prefere responder “eu também”), mas… sempre foi de nossa “rotina” as ligações quase que de meia em meia hora.

Pra quem já deve ter imaginado, não sou aqueles namorados ciumentos, de proibir, brigar por causa de amigos, festas, enfim … ela tem TOTAL liberdade pra fazer o que quiser, por sinal, já conheço a grande maioria dos amigos dela(homens e mulheres) e todos me aceitaram e gostaram de mim numa boa.

Ela é muito pacífica, uma filha exemplar, daquelas estudiosas, educadas, que ajuda EM TUDO dentro de casa, à ponto de parar de fazer seja o que for(inclusive me largar só) pra ir abrir o portão pra folgada (vejo que quase um encosto) da mãe dela guardar o carro, enfim… tudo isso e muito mais. Sempre fui meio revoltado com as proibições que ela recebe dentro de casa. Tem dias que chega dá pena de vê-la toda entusiasmada por ter uma festa ou uma baladinha legal pra ir, e quando vai pedir “autorização” recebe um NÃO daqueles “gritados” mesmo, seja do pai ou da mãe e, ela fica toda tristinha.

Não me dou bem com a mãe dela, porque a mãe “ama” o ex-namorado dela(por sinal, que foi o primeiro “homem” dela) e, um belo dia, estávamos no seu quarto e vi um cartão de aniversário dado por ele com data de quando já estávamos juntos, e, quando perguntei, ela falou que foi uma “amiga” em comum que levou pra ela (ps: ele trabalha na mesma empresa que a mãe dela) e, vários dias depois, ao surgir o assunto, ela voltou atrás e disse que ele a “cercou” no ponto de ônibus ao chegar da facu e entregou, mas, achei que foi uma “correção” pro que ela disse, já que, quando ela se referiu à “amiga” em comum, o primeiro nome que saltou da minha boca foi “tua mãe”, que, ela até meio que se irritou quando ouviu eu falar isso(sintoma de mentira), mas, td bem, passou…

De lá pra cá, estávamos vivendo normalmente, e, de alguns poucos dias pra cá, ela tem se mostrado um pouco distante. Não me ligava mais com a mesma frequencia de antes, estava um pouco “fria” ao falar no telefone, tipo, como se tivesse falando com algum “colega”, mas, levando em consideração as alterações bruscas e repentinas de humor dela, achei que fosse normal.

Na última semana, ela fez uma viagem no fim de semana (sexta, sábado e domingo) com o pessoal da faculdade e professores pra Minas Gerais pra estudar solo, vegetação, essas coisas… e, desde que voltou, a frieza e a distância triplicaram. Chamei ela pra batermos um papo à respeito, ela reconheceu que realmente está um pouco ausente, choramos juntos mas, ela disse não saber o porque de estar assim. Ainda cheguei à perguntar se ela está gostando de alguém, pois, tenho 29 anos, já tive várias namoradas, e, teoricamente, friezas assim só observei quando estamos gostando de outra pessoa, mas, ela disse que não, não é isso mas, também, não sabe o motivo.

Durante a semana, ela conseguiu dar uma fugidinha e vir pra minha casa pra ficarmos “à vontade” e, quando estávamos só de roupa íntima, ela não me deixou tirar seu sutiã por estar com muita vergonha e, demorou até um pouco pra começarmos o “ato” porque a tal vergonha (que já tinha sumido uns 90% fazia um tempinho) não me permitiu deixá-la nua. Quando ela tirou sua calcinha já estavamos praticamente “fazendo” e só quando ela já estava com muito tesão e sentindo bastante prazer, que ela me permitiu que abrisse seu sutiã, mesmo assim, depois de “satisfeita”, sua primeira atitude foi fecha-lo e quase se esconder sob os lençóis.

Achei um tanto estranho pra quem já estava com esse problema quase superado. Nossas relações estavam sendo muito prazerosas porque ela já estava se entregando mais, ficando mais à vontade, enfim… já estava quase “liberta”, e, assim, do nada a vergonha retorna com força total? Estranho não.

Ela não é do tipo “leviana” muito pelo contrário, é muito recatada, discreta, não bebe nem fuma, nem palavrão ela xinga, logo, isso está meio que povoando minha cabeça com muita coisa, tipo… será que aconteceu “algo” nessa viagem pra ela ter retornado assim com tanta vergonha?

Antes de viajar, de acordo com ela mesma, as meninas dormiriam em pares, separadas dos meninos. Mas, depois, ela narrando os acontecimentos, citou uns 4 casos de casais de namorados das turmas, terem dormido juntos, ou seja… nada nessa viagem foi impossível.

Em nossa conversa, sugeri que dessemos um espaço um pro outro, pra ver se “reacendia” a saudade nela, e a vontade de ficar juntos porém, ela falou que não sabia se isso seria o melhor pra nós, mas, também não deu nenhuma sugestão.

Enfim, nós homens, não sabemos o que se passa na cabeça de vocÊs, e, por isso, vim aqui pedir essa ajuda.

As “teorias” que tenho em mente, são:

– Estamos meio em “rotina” devido à essa prisão domiciliar que ela vive.

– A mãe, por ter “raiva” de mim, e amar o ex dela, potencialmente pode estar “envenenando” ela contra mim (PS: até, nos domingos, a mãe anda vários quilômetros pra ir na mesma igreja que ele).

– Talvez, eu esteja cobrando muito a atenção da parte dela.

– Ela potencialmente está gostando de alguém, durante essa viagem, rolou alguma coisa e a deixou assim.

– Talvez seja uma fase ou “crise”, mas, essa meio que é minha última esperança, já que nosso namoro é muito recente.

– Ela pode estar chateada por eu ficar “martelando” que ela deve exigir liberdade, por já ser de maior, ser uma boa filha e ter o direito à um pouco de espaço. PS: Ela tem uma irmã de 15 anos, que não gosta de estudar, foi reprovada no colégio, dorme até meio dia, acorda, almoça e passa a tarde no msn, sequer lava as próprias calcinhas, e, faz o que bem entende, grita com os pais e os desrespeita, dorme na casa de “colegas”, vai pra festas e boates quando bem entende, enfim, a que não deveria ter liberdade, tem, e ela não, por isso pego no pé dela pra ter uma reação.

Ou, algo que vocês possam citar.

Me ajudem a sanar esse problema e tirar esse monte de fantasmas da minha cabeça. Já não tenho concentração pra nada, penso nisso o dia todo, e, até pra dormir está ruim, já que minha mente especula mil e
uma coisas.

Só pra constar, mudei de cidade, moro só, longe da família, sem amigos, numa casa ainda não “confortável” , não estou conseguindo emprego aqui na cidade, já dormi muitas(e muitas mesmo) noites sem ter o que comer pra ficar perto dela, já que é a mulher que realmente amo e quero que seja minha última e eterna mulher, enfim… conto com a ajuda de vocês. O que vocês acham sobre isso? O que acham que devo fazer? Afastar seria uma solução? Como acham que devo me portar daqui por diante?

Minha meta é tentar “salvar” nossa história, que por sinal é muito bacana e gostosa e retornar à nossa vida carinhosa e feliz.

PS: Não, não traí ela, ok ?

Aguardo ajuda de vocês.
Um grande beijo à todas.
C.A.B

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