Dois olhares se encontram num dia ensolarado, em meio à multidão. Pedido de namoro feito sob o luar, não se largavam, noivaram e casaram, apaixonados.Pelo resto da vida viveram um conto de fadas, sem brigas, nem choro, sem lágrimas ou tristeza, apenas amando-se mais a cada dia. Não precisavam de mais nada além de um do outro, eram eternos namorados. Nem dinheiro, nem doenças, nem ciúmes, nem cachorro latindo, criança chorando, dívidas rolando, tiravam o sorriso de seus rostos. Tudo era sempre colorido, perfumado e com um laço de fita a cercar-lhes. Podia-se até ouvir os sons dos violinos enquanto amavam-se.
Era uma vez uma história bonita de ler, prazerosa de contar e cheia de imaginação ou ilusões. Pelo menos parte dela. Quem nunca brigou, discutiu, separou, voltou e foi, e voltou pode até saber do amor, mas não o vivenciou em todo seu potencial de crescimento. Pouco viveu do amor real que precisa da dor para valorizar o amor colhido. Aquele que encanta, anima, deixa-nos vivos, mas só nos faz crescer pelos conflitos, entraves, divisão e superação de problemas, sempre a dois.
Se desejar conhecer uma história real, viva, brigue, chore, ame, mas sem expectativas, sobretudo sobre o outro. Pode não ser um conto de fadas como dos livros, mas será uma experiência única, rica, sua, viva e real, não da Branca de Neve, nem da Cinderela, mas sua, todinha sua.

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