Acho e sempre acharei que é nos relacionamentos onde realmente crescemos. Nele somos colocados frente a frente com nossos maiores defeitos.Acho e sempre acharei que é nos relacionamentos onde realmente crescemos. Nele somos colocados frente a frente com nossos maiores defeitos. Percebemos que nossas qualidades nem são tão grandes assim. E nos mostramos – mesmo que de início role um belo de um baile de máscaras – quem somos verdadeiramente. Perigoso como viver pisando em ovos. Mas antes isso do que o isolar-se por temer a vida.
Viver é para os fortes. Amar é para os super fortes. Todo amor dói, machuca. Se assim não o for repense se está mesmo diante de um amor ou de uma reles paixão ou que dirá coleguismo. Uma relação que realmente nos faz passar o dia diante de uma frase atravessada durante o café da manhã ou de um suspiro fora de lugar numa ligação no meio da tarde pode até não durar para sempre, mas certamente deixará marcas muito mais significativas do que o café com leite de muitos ditos amores.
Relacionar-se é temer, é respeitar, é exemplificar, é viver por morrer de amor, é chorar, amar, rolar, reinventar a si mesmo. É tudo isso e muito disso. Fácil não é. Adorável ao cubo certamente. E duvido que alguém que diante de uma mistura de tantos sentimentos ainda assim não o prefira à água morna da solidão.
Poder respirar um pouco de ar – deopis de um prolongado mergulho debaixo do gelo – e ne3o encontrar um urso branco ou um canadiano e0 sua espera, espelha-se naquele “focinho” (porque ne3o dizer “rosto”?) feliz.
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