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    Meu Coração Precisa de Ajuda!!!
    Me casei há dez anos.
    Achava o meu casamento normal. Era feliz! Eu sempre dizia a ele que depois de conhecê-lo, meu coração havia encontrado um porto seguro. Ele me transmitia confiança, era forte, corajoso, trabalhador, inteligente.
    No inicio ele carinhoso comigo. Depois ele foi se distanciando um pouco, mas eu achava tudo normal, afinal o corre-corre era muito grande. Ele levantava logo cedo e ia para o seu trabalho. Eu trabalhava fora até às 14:00 horas. Dessa forma só tinhamos tempo de ficar juntos à noite. Muitas vezes eu estava cansada quando ia me deitar. E quase sempre ele já estava dormindo. Mas durante a noite… era só nos encostarmos para o desejo explodir.
    Assim, íamos levando nossa vida.
    Depois que tive meu segundo filho (o caçula), ele começou a me criticar. Dizia que eu estava gordinha, até passou a me chamar de "minha gorduchina", eu não me importava, na verdade achava até carinhoso. Depois as críticas foram ficando mais pesadas e foi aí que começaram as discussões.
    Ele adorava sexo, eu também, só que eu comecei a evitá-lo, estava a cada dia mais ressentida. Meu prazer já não era mais o mesmo. Até que eu já não tinha mais desejo por ele. Comecei a viver um casamento de fachada. Fazia amor por obrigação. Ele percebeu e começou a dizer que eu estava frígida e que não gostava mais de sexo. Aquilo me machucava mais do que uma bofetada. Eu sabia que aquilo não era verdade, pois tinha desejo por outros homens, mas me segurava para não acabar com o nosso casamento. Então passei a fingir. Faziamos amor quase todos os dias, mas eu não sentia nada. Minha performace na cama ficou até melhor, pois ele vivia me elogiando. Em meu íntimo me sentia traidora de mim mesma.
    Ele foi ficando insuportável, comigo e com o nosso filho maior. Então, há um ano e meio, pela primeira vez lhe propuz separação. Ele a princípio aceitou, mas depois caiu numa depressão profunda. Eu fiquei muito comovida, pois naquela época minha sogra estava muito doente, desenganada pelos médicos. Achei que seria convardia deixá-lo naquele momento. Logo minha sogra faleceu. Pensei que ele fosse melhorar. Piorou ainda mais. Então, novamente lhe propus separação, ele tornou a ficar depressivo e eu então lhe disse que a condição de continuarmos juntos seria ele fazer um tratamento psicológico. Ele aceitou. Mas acabou não fazendo nenhuma sessão.
    No mês de outubro do ano passado, quando ele estava indo para a Capital, sofreu um terrível acidente. O carro ficou totalmente destruído. Ele por um milagre, sobreviveu e foi levado às pressas para um hospital na cidade mais próxima. Quando eu soube quase morri de susto. Cheguei lá e o vi todo arrebentado, perna quebrada, baço diluido, hemorragia interna. Gente foi terrível. Ali, vendo-o naquele estado, percebi o quanto ainda o amava.
    Foi quase um mês ao seu lado dia e noite, dedicação total. A ele dei todo o carinho, amor e atenção que merecia. As enfermeiras diziam que nunca tinham visto um paciente tão bem tratado pela esposa e feliz com tanta dedicação. Aquela experiência mexeu muito com ele. Ele não cansava de dizer que a nossa vida ia melhorar. Que eu nunca mais ia reclamar de nada da parte dele. que ele se tornaria um novo homem. Engraçado, hoje tenho saudades daqueles dias.
    Com quse um mes ele recebeu alta e fomos para nossa casa. Ele já estava bem. Feliz, cheio de planos. Eu tive que voltar a trabalhar, mas deixei a nossa funcionária, pessoa de confiança, cuidando dele.
    No terceiro dia após a alta, estava no trabalho quando meu irão me ligou desesperado dizendo que ele estava muito mal. Deixei tudo e sai correndo, do meio do caminho ligei para a funcionária, ele então me disse que ele passou mal de repente e foi levado às pressas para um hospital próximo de nossa casa. Chegei aos prantos ao hospital. Nem havia descido do carro, meu cunhado, irmão dele, veio correndo desesperado, me abraçou e me deu a notícia mais terrível que alguém poderia receber. Ele havia morrido. De repente deixou de existir. A causa provável de sua morte foi embolia pulmonar, devido a fratura do fêmur. Os médicos disseram que era uma estatística pequena, mas que infelizmente da qual ele fazia parte.
    Há quase quatro meses, tenho tentado levar minha vida em frente. Mas o que eu mais tenho feito é chorar. Escondido de meus filhos para não deixá-los traumatizados ainda mais. Aparentemente eu tento mostrar que estou forte. Mas a verdade é que nesses meses só me definhei de tristeza. Emagreci muito e só não tive depressão porque acredito muito em Deus.

    Mas… algo devastador ainda estava por vir.
    No final de março de 2008, um amigo dele veio até minha casa e disse que não aguentava mais me ver sofrendo desse jeito. Que eu ainda era jovem, devia continuar minha vida. Que não é justo ficar sofredo desse jeito e manter um mito por algém que não merecia. Eu fiquei muito assustada com àquelas palavras. Então, ele me contou algo que foi como desferir um golpe de punhal em minhas costas e arrebentou meu coração.
    O meu marido tinha duas amantes. Duas mulheres casadas. Por isso era mantido em total segredo. Só quem sabia eram dois de seus amigos e o marido de uma das amantes que até já havia flagrado os dois na cama. Uma delas mora em minha cidade, na verdade bem pertinho de minha casa. É uma mulher muito simples, mal vestida. A outra, a mulher do corno conformado, mora há dois anos dois anos no estado de São Paulo, segundo esse "amigo" ele estava totalmente apaixonado por esta e até pretendia largar tudo para ficar com ela.

    Ao saber disso, me segurei para não desabar. Meu coração dilacerou.
    Mas estou tentando me manter firme, não entrar em desespero.
    Estou muito confusa. Hoje relembrando nossas conversas achei alguns indícios. Mas na época passaram totalmente despercebidos. Tal era minha confiaça nele.
    Não sei mais o que pensar. Não sei o que fazer.
    O sentimento que tenho nesse momento, é que ele morreu de novo. E que desta vez tenho de enterrá-lo para sempre….

    Como pode ter um ser humano tão dissimulado?! Tão enganador?!
    Será que eu deveria ter confiado nos ensinamentos de Nilocau Maquiavel de que o ser humano é mentiroso por natureza?!
    Será que devo contar para o marido que ainda está inocente?

    Por favor, responda-me!

    #595

    minha linda.
    sei o quanto dói ser traída, pq já vivi isso.. e por amar demais eu o perdoei,
    não enfrentei a viuvez, ainda. mais as vezes penso q seria uma boa solução, já que nao consigo terminar meu relacionamento, e vivo infeliz,
    no seu caso, só vou dar minha opiniao, pq realmente é dificil fazer o q os outros falam, qd a gente é que vive o problema, continue com essa confiança em Deus, peça que Ele renove suas forças, para recomeçar sua vida, infelizmente Deus já deu oportunidades pra ele e seu marido não aproveitou, e continuou errando, não desista de sonhar, sofra agora toda sua dor, chore muito, mais levante-se amiga e recomece, pois a vida pra vc continua, e vc merece ser amada de verdade, Deus tem algo maravilhoso pra vc, mais nao permita q as lagrimas te impeçam de ver o melhor de Deus na tua vida.Deus te abençoe
    Kelly Christiney

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