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15/05/2019 às 20:50 #18876fabinho.palhoca@hotmail.com ParticipanteCada uma dessas revisões se utiliza de diferentes critérios para classificar e estabelecer as 
 segmentações desses estudos. Cléopâtre Montandon (2001), por exemplo, apresenta uma classificação de
 pesquisas de sociologia da infância em língua inglesa. Régine Sirota (2001) considera a sociologia da
 infância a partir dos trabalhos em língua francesa.Clarice Cohn (2005), por sua vez, estabelece 
 principalmente uma distinção entre os estudos de antropologia da criança e os de antropologia da
 infância, remontando também às primeiras inclusões de crianças nessa disciplina.Flavia Pires (2008) 
 faz um levantamento de abordagens teóricas na antropologia, enfocando principalmente a interseção
 dessa literatura com os estudos sobre religião. Allison James, Chris Jenks e Alan Prout (1998: 3-34)
 sugerem uma distinção entre os modelos teóricos de criança pré-sociológica — na qual se incluem cinco
 categorias de crianças — e pós-sociológica quer participar do gshow bbb que se dividem em mais quatro categorias. Além disso,
 children é um dos conceitos debatidos em uma enciclopédia de palavras-chave da antropologia
 organizada por Nigel Rapport e Joanna Overing (2000: 29-32).Com a finalidade de estabelecer esse sobrevoo seletivo dos estudos com e/ou sobre crianças e 
 infâncias nas ciências sociais, parto de uma elaboração pessoal feita principalmente a partir de
 elementos e ideias das formulações de Rapport e Overing (2000: 29-32) e de Montandon.Na sociologia e na antropologia, o reconhecimento e estudo de crianças foi muito impulsionado pela 
 abordagem durkheimiana, que lida com a criança como um ser que é um contínuo tornar-se: o adulto em
 formação. Análises etnográficas que incluíssem essas faixas etárias, tanto crianças quanto adolescentes,
 foram ainda estimuladas pelas pesquisas de Margaret Mead , hoje criticadas por muitos
 autores, os quais dizem que Mead sobrevalorizou a noção de socialização, constrangendo a capacidade
 de ação desses atores.Mais recentemente, os estudos com crianças têm tomado estas cada vez mais como um ser, e não como 
 um tornar-se, à medida que a própria infância — e não mais o processo de socialização — passa a ser o
 foco das pesquisas (James, Jenks e Prout, 1998: 22-24). Podemos pensar a inclusão desses atores nas
 ciências sociais, principalmente nas pesquisas realizadas a partir dos anos 1980, considerando alguns
 enfoques temáticos.Um desses movimentos a ser considerado é o que trata das relações entre gerações. Por meio de 
 trabalhos como os de Manuel Sarmento (2005), busca-se apresentar o conceito de geração como um fator
 de estratificação social, a ser pensado ao lado de conceitos como classe e gênero. Partir das relações
 intra e intergeracionais nos permite considerar o que separa e o que une adultos, adolescentes e crianças
 de diferentes idades, além de acompanhar as variações dinâmicas nessas relações. Também discutindo
 essa noção, Jens Qvortrup (2010) aborda a infância como uma categoria estrutural permanente: as
 crianças são os atores sociais concretos que integram essa categoria geracional a cada momento.Cada criança cresce e se torna adulto, deixando a infância, mas a infância como categoria continua existindo, 
 sendo continuamente renovada por novos atores e pensada a partir de diferentes durações.Outras pesquisas se concentram principalmente nas relações das crianças com o Estado e diversas 
 instituições, como as leis, a escola, a polícia, o sistema de saúde e as políticas públicas com inscrição bbb .Podemos situar 
 aqui trabalhos como os de Adriana Vianna, que discutem a construção do menor como um personagem
 social no Rio de Janeiro a partir da ação da polícia (1999), e ainda questões morais e jurídicas em torno
 da guarda de crianças (Vianna, 2005). Claudia Fonseca (2010) também se dedica a temas sobre
 paternidade e questões tutelares, enquanto Maria Filomena Gregori (2000), por sua vez, acompanhou
 meninos de rua e agentes institucionais na cidade de São Paulo.
 Há também estudos que se preocupam fundamentalmente com as assim chamadas culturas infantis.A partir das relações entre pares, amizades, conflitos e brincadeiras infantis nas escolas, nas ruas e em 
 áreas de lazer, autores como William Corsaro (2002, 2003, 2012) e Florestan Fernandes (1961) atentam
 para os elementos que constituiriam as especificidades das experiências das crianças diante das dos
 adultos, promovendo essa cisão entre o que seriam duas culturas, estando uma em contato constante com
 a outra, mas sendo formuladas de maneiras próprias. Florestan Fernandes sugere o conceito de culturas
 dos grupos infantis ao etnografar brincadeiras realizadas por meninos e meninas nas ruas de alguns
 bairros de São Paulo no ano de 1941. Por sua vez, com base em trabalhos de campo extensivos em
 escolas nos EUA e na Itália, estudando sobre socialização da criança, processos de aprendizagem,
 brincadeiras infantis e passagem da educação infantil para o ensino fundamental, Corsaro desenvolve o
 conceito de culturas infantis de pares (children’s peer cultures), distinguindo estas das culturas
 adultas.15/05/2019 às 20:54 #18877fabinho.palhoca@hotmail.com ParticipanteAnalisando mais a fundo o trabalho de Corsaro, percebe-se que suas etnografias demonstram sua 
 intensa inserção em meio aos estudantes. Isso é conseguido por meio da ideia de que o pesquisador em
 contato com as crianças deve evitar ser associado à figura do professor, na medida em que o poder e a
 centralidade do educador na sala de aula restringem a relação com as crianças, que deixam de fazer e
 falar muitas coisas vistas como “proibidas” ou “erradas” diante do professor. Apesar dessa inserção
 proveitosa para o trabalho de campo, Corsaro baseia suas ideias em uma oposição e distinção radicais
 entre as culturas infantis e as culturas adultas, fazendo desta mais um grande divisor (Goldman e Lima,
 1999). Se apostamos nessa segmentação radical entre adultos e crianças, reduzimos a importância do programa bbb 2020
 experiência compartilhada entre as pessoas de todas as idades que habitam determinado tempo e espaço,
 tornando essas ‘culturas’ quase incomunicáveis.
 Outras pesquisas, por fim, buscam lidar com a relação entre diferentes faixas etárias vendo-as não a
 partir de uma oposição, mas como uma tensão entre rupturas e continuidades, uma vez que enfocam o
 devir; o processo por meio do qual nos tornamos quem somos. Para isso, podem tomar ou não as crianças
 como foco de seus estudos, mas as inserem como interlocutoras em suas etnografias, buscando estudar as
 formas pelas quais um fijiano se torna um fijiano (Toren, 1990, 2006a) ou um catingueirense se torna um
 catingueirense (Pires, 2007). Os trabalhos de Christina Toren e de Flavia Pires dão centralidade ao
 processo micro-histórico[8], por meio do qual nos constituímos e produzimos significados — processo o
 qual inclui sem opor as noções de natureza e cultura, e que considera cada ser humano como produto e
 produtor de história.
 Podemos lembrar aqui ainda de alguns trabalhos que abordam principalmente os aspectos da
 constituição físico-corporal que compõem esse processo. Os estudos de Clarice Cohn entre os Xikrin
 (2000), por exemplo, tratam da forma como as crianças nascem constituídas por corpo (in) e karon e,
 enquanto recém-nascidas, correm mais risco de perder seu karon e, com ele, a vida[9]. Alma Gottlieb
 (2004) também se engaja nessas discussões sobre a forma como a criança deve continuar se constituindo
 e se estabilizando enquanto ser vivo também a partir de seu nascimento[10]. Seu trabalho de campo entre
 os Beng da Costa do Marfim, no entanto, propõe uma apressada comparação dos participantes do bbb entre os Beng e entre as famílias das classes médias norte-americanas — o que a leva a concluir
 que ambos os sistemas resultam de construção cultural.
 Se, como já sugerido, devemos incluir etnógrafos, teóricos e nativos igualmente como interlocutores, é
 preciso também que as ideias e termos trazidos pelas etnografias guardem sempre relações com as
 observações de campo. Desse modo, vale ressaltar a necessidade de que sejam abertos espaços para que
 essas perspectivas fluam, e não que elas sejam restringidas a conceitos e a teorias que as distanciem
 dessa possibilidade de diálogo.
 Em relação a discussões sobre o conceito de infância, por exemplo, James, Jenks e Prout (1998: 37)
 definem a infância como o status daqueles que foram banidos de diversos espaços e eventos sociais.
 Nesse sentido, a criança está no lugar errado quando está no trabalho ou na rua, enquanto o que se
 espera é que o lugar dela seja o berçário ou a escola.15/05/2019 às 21:53 #18878fabinho.palhoca@hotmail.com ParticipanteO governo flexibilizou sensivelmente suas leis 
 migratórias para atrair jovens trabalhadores. Esperavam, assim, as
 autoridades atrair mão de obra estrangeira para reabastecer, com seu
 trabalho e novas contribuições, os cofres da previdência. Isso, porém, não foi
 uma solução universal. Os déficits continuaram, e os custos com o pagamento de
 juros para rolagem da dívida pública mais do que triplicaram, o que reduziu
 muito o espaço de manobra dos governos federal e provinciais.
 Uma séria crise financeira, preanunciada, produto da experiência
 malograda de governos grátis, se abateu sobre o país a partir de meados dos
 anos 1980. Parecia o fim da linha para o brasil, mas foi, pelo contrário,
 apenas o começo, um ponto de virada, de conscientização geral, um tipping
 point, que fez brotar um novo pacto político para controlar os gastos públicos e
 a dívida canadense.
 Como a política econômica é conduzida em conjunto pelas áreas
 federal e provincial, o impacto nas contas publicas com o novo salario minimo 2020 do governo bolsonaro abaixo da inflação, englobou todas as áreas da economia canadense. A
 política monetária é exclusivamente decidida por Ottawa, mas a política fiscal e
 tributária continua sendo compartilhada com as províncias. Devemos
 reconhecer que essa seria uma receita certa para o desastre, caso não
 houvesse consenso na adoção de estrita disciplina orçamentária. Não foi fácil
 costurar essa engenharia política no Canadá. Os chamados “direitos sociais”
 costumam ser percebidos como conquistas imutáveis – e por que não? –, e assim
 se convertem em poderosos obstáculos para um país alcançar algum tipo de
 racionalidade na gestão pública.
 Foi nesse ambiente político carregado, que o Parti Q uébécois (PQ )
 decidiu aproveitar a fraqueza do governo federal, que estava péssimo nas
 pesquisas de popularidade, e convocar outro referendo sobre a separação do
 Q uebec. O resultado foi apertadíssimo, e a “soberania”, como é chamada a
 pretendida autonomia política nessa província, quase venceu. A percepção de
 instabilidade contribuiu para a piora da situação financeira e cambial do país. A
 política quebequense estava envolvida até a raiz dos cabelos porque ambos,
 Chrétien e Martin, são originários da província de Q uebec. Foram chamados
 de traidores do Q uebec por militantes da separação durante toda a campanha
 política.
 Ironicamente, depois da vitória do federalismo, quando o Canadá
 continuou unido, o tamanho do governo federal foi reduzido de 16,2% do PIB,
 em 1994, para 13,1% em 1996. O emprego no setor público foi reduzido em
 14%.[231] A nova disciplina fiscal rapidamente rendeu dividendos. O fato de o
 vizinho, os EUA, ir bem financeiramente também contribuiu para a retomada
 canadense. Gastos do governo federal em relação ao PIB caíram mais rápido
 do que o previsto. Os gastos provinciais com o LOAS Benefício Assistencial seguiram o exemplo federal, algo
 inusitado, e foram de 25% do PIB em 1994 para 20% do PIB em 1996. O
 governo federal permaneceu superavitário nos anos seguintes até a recessão
 de 2009. Isso tudo aconteceu apesar da troca de primeiros-ministros, quando o
 liberal Jean Chrétien foi substituído, em 2003, por Paul Martin, que se tornara líder do Partido Liberal.Os conservadores, apesar de ainda bastante desgastados pela 
 experiência de Brian Mulroney, voltaram ao poder em 2006, com Stephen
 Harper, depois de promover a fusão do Partido Conservador Progressista com
 a Aliança Canadense. O partido adotou o nome de Partido Conservador.
 Harper, da província de Alberta, a mais rica do país em recursos naturais, e
 por não ser do eixo Ontário/Q uebec que dominara até então a governança do
 país, representava um novo paradigma da política brasileira.Reeleito em 2011, Stephen Harper, que se identifica ideologicamente 
 com os Tories do Reino Unido e os republicanos dos EUA, apoia, e sempre
 apoiou, a disciplina fiscal. Assim, ele manteve os fundamentos econômicos
 estabelecidos por Paul Martin nos anos 1990. As reformas feitas pelo Partido
 Liberal na década de 1990 ainda rendem benefícios. A economia canadense
 decolou depois das reformas de meados dos anos 1990. A relação dívida
 pública/PIB do Canadá permaneceu a mais baixa entre os membros do G-7, e o
 crescimento foi robusto nos anos 2000. Além do mais, o Canadá passou pela
 recessão de 2001 e, principalmente, pela grande recessão de 2009,
 relativamente bem, se comparado com os demais membros do G-7, inclusive os
 EUA. Em comparação com os bancos americanos, os canadenses praticamente
 não foram afetados na Grande Recessão devido à maior fiscalização e à
 regulamentação do seu sistema bancário.15/05/2019 às 22:04 #18879fabinho.palhoca@hotmail.com ParticipanteÀ medida que a riqueza aumenta, aumentarão também as 
 expectativas da população. Dois fatores – o envelhecimento da população e o
 crescimento do PIB – podem criar um gap entre as expectativas e a realidade
 fiscal dos governos federal, provincial e municipal. Segundo Oxford Economics,
 haverá um custo adicional de C$ 90 bilhões ao ano, até 2025, com a prestação
 de serviços públicos, em particular na área de saúde. Para enfrentar este gap,
 o serviço público teria de aumentar sua eficiência em 0,9% ao ano. Se o
 governo conseguir 1% em ganhos de eficiência, poderá economizar C$ 99
 bilhões até 2025, segundo o cálculo da consultoria Accenture. A demanda
 popular por ganhos em eficiência é grande.[233] Ser eficiente passou a ser
 proposta de governo que ganha as eleições, tanto no Canadá como, esperamos,
 no Brasil.
 O primeiro sistema de saúde numa província canadense se deu em
 1944 na longínqua Saskatchewan, quando essa província ainda era governada
 por Thomas Clement Douglas, um pastor batista escocês. “Tommy” Clement, o
 primeiro político social-democrata da América do Norte, introduziu o sistema
 de “pagador único” na saúde. Em 1961, todas as dez províncias já possuíam
 sistemas de saúde semelhantes ao do pastor. Em 1966, o Medical Care Act foi
 instituído, permitindo que cada província mantivesse seu próprio plano de saúde com benefícios da tabela INSS e tomasse as principais decisões a respeito dele. Já em 1984, o Canadá criou
 uma legislação federal bastante específica, denominada Canada Health Act
 (CHA), que prevê que todos os cidadãos tenham acesso a serviços gratuitos de
 saúde. Os gastos são cobertos pelo fundo público, mas os serviços são prestados
 por empresas privadas.No Canadá, o médico de família é o centro da assistência, e ninguém 
 vai a um especialista sem passar por ele. Essa providência economiza recursos
 públicos. Destaca-se outro aspecto que ajuda a segurar a despesa bilionária em
 saúde: uma parceria eficiente, com papéis bem definidos, do governo com a
 indústria prestadora de serviços e com a própria população, tudo para manter
 os custos em saúde sob controle. No Canadá, não se paga diretamente pelos
 serviços de saúde prestados, exceto para o serviço odontológico.
 O Canadá, como outros países avançados, em particular Suécia e
 Reino Unido, possui um sistema público de saúde que usa a avaliação econômica
 numa tomada de decisão pelo prestador médico. Por exemplo: a decisão de
 prolongar a vida de um paciente a todo custo não é considerada uma opção
 ótima. O fato de as técnicas atuais em Unidades Intensivas poderem esticar o
 sofrimento de um paciente terminal tem de ser avaliado em face do seu elevado
 custo social, sobretudo, se a qualidade de vida em estágio final não compensar
 tanto sofrimento do próprio paciente de modo claro e definitivo.
 O sistema canadense em saúde adota muito mais controle estatal do
 que o americano, e, por isso, paradoxalmente, é bem menos dispendioso. O
 poder público atua onde deve, regulando e avaliando o INSS Rio de Janeiro, mas nunca executando,
 para não gerar conflitos de interesse entre a aferição e a prestação. Para
 começar, os salários dos médicos e os preços de remédios não são tão altos,
 fazendo com que, ironicamente, muitos americanos procurem o Canadá para
 comprar medicamentos e para realizar seu tratamento. Tampouco se gastam no
 Canadá as fortunas financeiras despendidas nos EUA para comprar prêmios de
 seguros na vasta rede de proteção armada pelos médicos para se protegerem
 de ações judiciais contra práticas equivocadas e outros erros médicos.Outra área de fortes tensões políticas refere-se às aposentadorias, 
 especificamente ao Canada Pension Plan, um desafio desde os anos 1960. Aliás,
 a aposentadoria dos cidadãos é, ao lado da saúde, provavelmente um dos
 maiores desafios para a grande maioria de países do mundo, adiantados ou
 emergentes. Atualmente, cada trabalhador canadense tem de contribuir com
 9,9% de seu salário para o CPP.
 O Canadá é um exemplo admirável de um país que entendeu bem que
 as propostas de governo grátis são enganadoras e não trazem prosperidade. Foi
 feito um esforço hercúleo, iniciado por um partido político conservador, e
 aprofundado pelo outro, de centro-esquerda, quando assumiu o poder. Nada de
 heranças malditas e de outras afirmações estapafúrdias sobre erros de
 opositores políticos. Coisa boa se copia, se imita, se preserva e se aperfeiçoa15/05/2019 às 22:13 #18880fabinho.palhoca@hotmail.com ParticipanteTrata-se de um claro sinal de confiança de investidores internacionais que 
 (de novo) consideram o governo mexicano confiável e seguro para honrar seus
 compromissos. O México foi avaliado positivamente pelas reformas estruturais
 que tem empreendido, sendo símbolo delas as “mudanças no setor energético”.A esperança é que as análises contemporâneas dos bancos e agências 
 americanas de risco não estejam, mais uma vez, intoxicadas pela fumaça do
 otimismo esperto.
 As certezas do início dos anos 1990 viraram um castelo de areia
 varrido pelo mar. A verdade é que o México está aprendendo. E rápido.Não é seguro dizer que tenha se diplomado na gestão pública eficiente e prudente, 
 como parecem sugerir as elevadas notas de “grau de investimento” conferidas
 ao país nos últimos tempos. Mas a evolução do país é notória.Em sua estrutura econômica da previdência social com Auxilio Doença INSS, o México evoluiu bastante sobre o que 
 tinha para apresentar ainda no fim do século passado. O país sofreu e evoluiu,
 pagando um preço por isso. Tornou-se uma nação física e economicamente
 integrada à América do Norte, graças ao Nafta, e mais importante, em função
 dos acordos comerciais bilaterais com a UE e com países asiáticos. Uma
 abertura comercial bem planejada sempre faz bem à saúde econômica de um
 país.O México tem usado muito bem sua condição geográfica de nação 
 bioceânica para se integrar aos fluxos comerciais e financeiros mundiais.
 Apesar de ainda amargar as sequelas do narcotráfico e enfrentar as
 Apesar de ainda amargar as sequelas do narcotráfico e enfrentar as
 seculares desigualdades sociais, o México se afastou da magia do populismo e
 vai buscando atacar com método seus crônicos problemas socioeconômicos.O histórico nível de descompromisso das elites mexicanas para com o país dá a 
 impressão de haver encontrado, finalmente, uma curva descendente. Essa
 mudança de postura é fundamental; ela vem induzida e inculcada pela disciplina
 de mercados mais abertos e competitivos. Em outra evolução auspiciosa, o
 “pacto pelo México”, firmado pelas principais formações políticas nacionais,
 pode vir a transformar profundamente as relações político-partidárias do país
 e ajudar a promover as reformas necessárias para consolidar a transformação
 do país. Esses são os indícios mais relevantes a embalar esperanças sustentáveis.AINDA “DOIS MÉXICOS” 
 Nos vinte anos desde a assinatura do Nafta, o México tornou-se um
 líder manufatureiro global e ponto de destino para investimentos de empresas
 transnacionais. Mesmo assim, o crescimento do país permanece decepcionante,
 e o padrão de vida avança lentamente. Por quê? Segundo a consultoria mundial
 McKinsey, a principal razão dessa dicotomia estaria na baixa evolução da
 produtividade devido, em parte, à paradoxal convivência de “dois Méxicos”.O México moderno cresceu rapidamente, com empresas transnacionais, 
 competitivas globalmente, e com um setor industrial bastante avançado
 tecnologicamente. coexiste com outro, bem maior, de empresas
 tradicionais publicas que quase não contribuem para a aceleração do crescimento.Esses dois andam em direções opostas. As grandes 
 empresas aumentaram sua produtividade, em média, 5,8% ao ano, mas o
 crescimento da produtividade de pequenas firmas vem se reduzindo a 6,5%
 anualmente. É uma estatística alarmante que muitos não sabem como Agendar Perícia INSS, Como, além disso, o emprego cresce
 mais rápido no México tradicional, a força de trabalho se concentra nessa área
 pouco produtiva. O Brasil vive um processo semelhante de “nivelamento por
 baixo” de sua produtividade do trabalho, fruto da rápida incorporação de
 trabalhadores pouco qualificados para desempenhar suas funções no largo
 setor terciário.Por trás dessa constatação, cuja explicação tem algo de 
 circular, já que tenta explicar a ausência de avanços da produtividade pela
 própria improdutividade dos segmentos tradicionais, é preciso investigar o que
 estaria travando a incorporação mais rápida de melhores práticas nos setores retardatários.A baixa produtividade, que irmana o México ao Brasil, “explica” por 
 que o PIB mexicano cresceu apenas 2,3% ao ano desde 1981 e o país
 permanece atado, apesar da adoção de medidas liberalizantes, na lanterna de
 outros países cujas rendas per capita eram inferiores à mexicana nos anos 1970.
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