Oi Adriana!! Olha, por tudo o que eu vi nessa parte de fórum do site, eu achei quase todos os seus comentários muito bem colocados, pertinentes, eu diria até praticamente perfeitos! Mas eu tenho que discordar de você nesse ponto.. É o seguinte, você disse que a minha opinião foi muito perigosa não é?… Mas tudo o que eu disse para o Paulo, foi partindo da premissa de que aquela não se constituía como uma relação "falida". Ao meu ver, desentendimentos ocorrem, e numa parte das vezes é muito possível que as coisas se ajustem. (aceitando que em outros casos não).
Eu não aconselhei Paulo a insistir, implorar, e muito menos se humilhar. Como você pode verificar, o que eu disse foi para ele dar uma sondada… O que eu quis dizer com isso, foi que ele deveria procurar saber se ela estava proporcionando alguma abertura para a situação. Daí, encontrando receptividade (algum tipo…) que ele poderia investir. Penso isso, com a idéia de que as relações humanas não são tão descartáveis quanto se pincela por aí.
"Reconhecendo isso tudo, vc tem que respeitar o espaço dela, dê uma sondada pra ver como ela se sente!!E dependendo de como ela estiver, se aproxime mesmo"
Eu também fui realista e sincera, tomara que eu tenha deixado transparecer esse caráter no que escrevi. Infelizmente,(ou talvez felizmente) um texto lido, nunca é o mesmo que o escrito inicialmente, pois ninguém tem a capacidade de negar a si mesmo ao ponto de impedir interpretações múltiplas, que de repente podem fugir, e não coincidir com a intenção de quem o escreveu.
Que ela é nova eu reconheço (apesar de que isso provavelmente não a impede de estar num relacionamento amoroso). Todavia, não posso compreender de forma alguma o amor como provido de uma essência quantitativa!! Se o que você quer dizer é que com o tempo, os laços entre as pessoas se fortalecem, o carinho, a cumplicidade podem aprimorar e até mesmo suscitar o amor, eu concordo até. Mas o que não posso aceitar é que alguém possa ditar uma escala de tempo para a existência ou a nulidade do amor. Algo que é tão subjetivo, tão concernente à individualidade e o estado afetivo de cada um, pode ser negado por outros pois não houve tempo o bastante para que a "semente do amor brotasse"? Não estamos aqui para descartar a realidade afetiva de cada um, a partir de nossas embotadas visões (me considero nesse meio), e querer negar o outro, algo que pode ser tão verdadeiro para ele!!! É absolutamente compreensível que na sua vida, o amor se construa somente com bases sólidas, e num período de tempo prolongado, mas não é por isso, que na minha vida, na vida de Paulo, ou de qualquer outro, as coisas transcorram da mesma forma.
E realmente, deve-se ter paciência…
Abraço Adriana. E Paulo, reitero minhas anteriores palavras.. Boa sorte!