Poemas de Amor Archive
“De amor também se sofre e morre”- disse-o. Algum poeta triste, sem afeto. O amor tem mesmo o gosto predileto de juntar dor e prazer desde o início.
Quem é você… Que chegou de mansinho e me tocou tão profundamente, no primeiro instante…
Amor que tantas vezes escrevi porem jamais consegui explicar, pois foi tanto amor que senti que jamais consegui expressar.
Partidas são sempre difíceis, distâncias são doloridas, despedidas inevitáveis.
Gosto desse teu ar tristonho, desse olhar de melancolia, mesmo nos momentos de prazer e de sonho, ou nos instantes de amor e de alegria…
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim que nada nesse mundo levará você de mim
O ledo passarinho que gorjeia da alma exprimindo a cândida ternura. O rio transparente, que murmura, e por entre pedrinhas serpenteia:
Antes de amar-te, amor, nada era meu: vacilei pelas ruas e coisas: nada contava nem tinha nome: o mundo era do ar que esperava.
De repente do riso fez-se o pranto silencioso e branco como a bruma. E das bocas unidas fez-se a espuma. E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.