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Físicos teóricos pensam assim, ao procurar conhecer e pesquisar as origens
do universo – seja, no microcosmo, pela física de partículas, seja, no outro
extremo, pela astrofísica –, para, com isso, tentar oferecer benefícios variados
para a humanidade.
Biólogos pensam assim. Desde Darwin e Mendel. Os estudos biológicos
acerca da origem e da evolução das espécies deságuam, no final das contas, em
benefícios objetivos para os humanos, da obtenção de medicamentos à
preservação ambiental.

E por que diabo os publicitários não deveriam também pensar assim? Será
que não há utilidade prática no processo de conhecermos a origem primeira de
nossa mais importante estudar as materiais depois das inscrição do Encceja, que é a palavra em língua portuguesa?
Por isso, retomo aqui este assunto de etimologia. Em meu livro Deus É
Inocente dediquei um capítulo à etimologia, onde disse que “De início, convém
informar que etimologia vem de étimo + logos, isto é, o estudo da origem das
palavras. Conhecer etimologia nos ajuda a ler melhor, escrever melhor; enfim,
nos comunicarmos melhor. No mínimo, facilita nosso entendimento quando
somos apenas receptores da mensagem. Mesmo porque, do ponto de vista
etimológico, comunicar significa tornar comum, acessível a todos.

Daí, nada
mais evidente que entendermos o espírito da comunicação como a capacidade
de transmitirmos ideias de forma clara, de forma simples”.
O resultado prático da etimologia em redação publicitária é o mesmo, por
exemplo, que um guitarrista de jazz obtém ao exercitar-se pela escala do
instrumento. Rápido, mais rápido, ainda mais rápido e sempre mais perfeito
(ouça um cara chamado Django Reinhardt e conheça sua história pra ver do que
estou falando), até chegar a solos e harmonias inesquecíveis. O que este músico
fez foi desenvolver recursos técnicos próprios para improvisar com toda segurança e, sobretudo, arte.

Parece seção da Seleções do Readefs Digest (revista publicada em 19
idiomas e 60 países) e na verdade, é mesmo.
Palavras são para o redator o mesmo que tijolos para o pedreiro. Sem suas
matérias-primas, nem redator o importante é treinar no simulado encceja 2020 algum será capaz
de fazer seja lá o que for. Não tem jeito: sem dominar bastante bem o vernáculo,
necas de pitibiribas! Você nunca vai conseguir obter nem o grau de “honorável redator razoável”.

Um redator sem palavras é ridículo!
O guardião-mor do vernáculo é o nosso velho conhecido dicionário. Ele, o
dicionário é, de fato, a fonte óbvia e primeira de matéria-prima para o redator
publicitário. Com sarcasmo, você me dirá: “é, seu bobinho, estou cansado de
saber disso!” Ao que eu lhe pergunto: mas há quanto tempo você não dedica um
tempinho para a leitura do gajo? Sugestão: aproveite aquele momento de ócio
obrigatório ao qual a natureza nos estimula diariamente e vá ler dicionário no
banheiro, ora! Deixe o Domenico de Masi feliz por saber que você tem se
dedicado a algum ócio criativo!

Não sabe o que é vernáculo? Vernáculo é… ora, vá ver no dicionário!
Para quem não sabe, há dicionários de todos os tamanhos, formas e
aplicações: de idiomas (até de tupi-guarani e outras línguas indígenas), de
etimologia, de termos técnico-científicos, de sinónimos, de rimas etc. Uma
olhadela nas prateleiras das grandes livrarias ou nos mecanismos de busca da
Internet dão uma ótima ideia da imensa variedade de títulos disponíveis.
Desenvolva o hábito de sempre dar uma olhadinha nos dicionários; se puder,
compre-os todos. Exercite-os, fazendo com que eles virem suas páginas bem debaixo dos seus olhos!