Aonde estás que ora não te vejo,
Gentil figura de sonhos tão meus
Aonde andas, pois só entrevejo,
Espaços tão vazios sem os ares teus.E pois sentado sob o céu sereno,
Em devaneios a sismar ao léu,
Imaginando teu corpinho ameno,
Aqui sentado bem juntinho ao meu.
Na leve brisa que o ar refresca,
E teus cabelos lindos faz bailar,
Formando ondas onde rodopiam,
Os meus sentidos a se embriagar.
Nesta voragem inebriante,
De sonhos, de quimeras, eu ardente,
Calcinado de amor, febricitante,
Tua presença busco inutilmente.
Ah, doce amada, estrela flamejante,
Aos teus pés se ajoelha suplicante,
Alguém que por amor quase morreu.
Teu coração de santa tem bondade,
Por certo me trará felicidade,
Pela migalha d’um carinho teu.
Gostei porque , e esse poema me fez lembrar e sofrer.O cara que escreveu esse poema deve ser um sofredor que nem eu que vivo sofrendo por uma pessoa que nem quer saber que existo. É duro sofrer por quem não liga prá gente
Lindo poema. O estilo me lembra os grandes poetas de nossa literatura. É raro nos dias de hoje.
Adorei esse poema, até parece a minha história de amor não correspondido. Será que esse cara me conhece? Bicho, vc é bom heim?
NOSSA, LINDO…tbm sou poeta, amei sua poesia demais!!! Tão apaixonada, romantica, idalista, e até mesmo cega, como só o amor consegue ser…
Parabéns